Deus realmente está no controle?

Quando dizemos que tudo é passageiro, que nós estamos aqui de passagem, assumimos logicamente que alguém está no controle deste mundo. Os carros têm motoristas, as charretes o cocheiro, o trem o maquinista e neste mundo, nossa vida Deus é o condutor. O ser humano quer tomar para si o controle da sua vida, sem conhecer a si mesmo e qual o destino da sua alma. Assumir o controle da vida para um cristão é ter a certeza que está concedendo a Deus o controle de sua vida em todos os sentidos. De livre e espontânea vontade dizemos: 

“Até aqui Senhor eu guiei a minha vida, agora Tu me dizes onde ir”

Deus realmente está no controle

Quando iniciamos a caminhada em Deus, o nosso processo lógico geralmente é: Eu ouço a vontade de Deus, decido por vontade em fazê-la e faço conforme a orientação de Deus. Porém o que deve ser levado em conta é que o processo decisório aos iniciantes exige de si um esforço da vontade muito maior. Para alguns são renúncias de hábitos instalados há anos. Com o tempo este processo decisório se conforma tanto a Deus que Deus se torna o motorista, o condutor, o maquinista da vida e o amor Dele se faz abundante na alma, que a nossa vontade é querer amar a Deus e mais nada.

O poder da decisão

Deus realmente está no controle. É incrível pensar que todos os dias nós humanos temos que decidir por centenas de coisas e raramente pensamos se Deus quer ou não que decidamos por qual caminho e direção seguir. É claro e evidente que estas decisões são baseadas no contexto de vida que cada um está inserido, a regra geral é o amor. O que estou decidindo a fazer de alguma maneira irá prejudicar alguém? Como diz Santo Agostinho: “Ama e faz o que quiseres”. O amor verdadeiro sempre conduzirá para o bem. Acredito que nosso Senhor Jesus Cristo de certa forma resumiu a Lei ao mandamento do Amor à Deus e ao próximo para evitar qualquer tipo de questionamento sobre assuntos não tratados na Bíblia.

Assuntos complexos

Quando o assunto é complexo a Igreja, os Santos Padres e os Santos nos deixam seguros, pois o Santo Magistério ao longo de dois mil anos foi construído numa base sólida da fé em Jesus Cristo. Enquanto ainda não estamos conformados com a vontade de Deus, temos dentro do coração a rebeldia, a dúvida, sobre toda e qualquer questão que em nós ainda não foi iluminada. Esta pode ser a razão de tantas heresias, o intelecto humano quer superar em argumentos a fé da Igreja.

O início de um dogma e de uma heresia é o mesmo: um questionamento interior que precisa ser iluminado através da razão. Ao expor e detalhar este fato é preciso que através do conhecimento da fé em conjunto com a razão sejam iluminados por Deus. Se for um pensamento santo, submetemos a avaliação da Igreja, do contrário, descartamos veementemente. Mas ao persistir este pensamento e querer aumentar a argumentação e desejar superar o que a Igreja ensina, neste momento nasce uma heresia. Muitos católicos deixam a Igreja não por falta de fé, mas porque querem fazer suas vontades.

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